sábado, 6 de junho de 2009

Minc e os ruralistas...

Nas últimas semanas temos visto o embate entre Carlos Minc (Min. Do Meio ambiente) e os parlamentares da chamada “bancada ruralista”,este embate é apenas a ponta de um icerberg de um problema que se arrasta a várias décadas, cuja solução é complexa e não totalmente normatizada.
A preocupação com a conservação ambiental teve seu “boom” na segunda metade do século XX com o advento do reconhecimento dos direitos humanos de “3° dimensão”, esta dimensão trouxe à baila a questão “ambiental” como um direito universal.
Assim, a partir deste nascimento foram realizados vários “encontros” que discutiram a questão ambiental, sendo o Brasil signatário de vários tratados internacionais nos quais se comprometia a criar mecanismos protetivos do meio ambiente, no entanto, desde o inicio das discussões ambientais duas vertentes se formaram e se tornaram antagônicas, uma corrente defende a proteção ambiental com a criação de áreas protegidas sem presença humana (preservacionistas); e outra que defende uma proteção ambiental condicionada ao desenvolvimento ambiental sustentável, sem excluir o homem desse processo (desenvolvimentista).
Os embates entre estas duas vertentes de pensamento exprimem bem a atual situação das discussões acerca das mudanças na legislação ambiental, a grande discussão fica por conta da diminuição da chamada “reserva legal”, esta reserva legal é a área que não pode ser utilizada dentro da propriedade rural, devendo ser preservada no percentual de 80% na Amazônia legal, 35% nas áreas de cerrado, e 20% nas outras áreas.
A necessidade da preservação desta área e o percentual diferenciado de região pra região, implicam em conseqüências diretas sobre a produção agrícola nacional ,que fica engessada por uma legislação que é equivocada em muitos pontos, legislação esta criada sob pressão de organismos internacionais que não se atêm à necessidade e direito da população dependente da terra agricultável para sua subsistência.
Como visto este problema é complexo, no entanto a intromissão de questões puramente políticas ou com fantasiosas ilusões ecológicas apenas inviabilizam a construção de uma legislação atual, que possa atender tanto a proteção ambiental quanto ao desenvolvimento econômico das regiões que estão sendo tolidas desse direito que também é universal.

9 comentários:

-crise. disse...

este assunto dá pano para manga igual diria minha avó, bom entretanto parabéns pelo blog .
Caso queira retribuir a vista http://x3crise.blogspot.com/

Diego Janjão disse...

Ah,mas isso ai vai ficar na briga por um bom tempo!

Brasil o barato é loko e o processo é lento!

rsrsrs

Unknown disse...

brasil brasil rs.

http://tiomah.blogspot.com/

*Teta de Nêga* disse...

Isso não vai dar em nada!
Parabéns pelo blog!

Thaís A. disse...

Ah, não sei denada. Prefiro nem comentar ._.

Anônimo disse...

melk é nome?? Se for, somos quase xarás.. kkkk

Prazer.. Mira Melke!! rs

Café Expresso. disse...

Bixo, adorei sua descrição.
Sou meio que isso tbm, mas quase formada em biologia, hj, estudante de jornalismo e quase, tbm, formada em estética.

Muito bom.
Passa nos meus
São dois...

http://aindamaisestorias.blogspot.com

e

http://blogcafeexpresso.blogspot.com/2009/06/com-fluencia-une-culturas-indianas.html

Anônimo disse...

Na verdade é Mira Melke ( nome conjugado.. Significa maravilha do REi.) O melke= rei vc ja devia saber neh. .rs
beijokas

Nega Dira disse...

Não existe desenvolvimento sustentável, já dizia Milton Santos.


O meu texto também é sobre meio ambiente, não deve gostar muito do que vais ler, mas fica a dica.

Bjs e boas férias!