Nas últimas semanas temos visto o embate entre Carlos Minc (Min. Do Meio ambiente) e os parlamentares da chamada “bancada ruralista”,este embate é apenas a ponta de um icerberg de um problema que se arrasta a várias décadas, cuja solução é complexa e não totalmente normatizada.
A preocupação com a conservação ambiental teve seu “boom” na segunda metade do século XX com o advento do reconhecimento dos direitos humanos de “3° dimensão”, esta dimensão trouxe à baila a questão “ambiental” como um direito universal.
Assim, a partir deste nascimento foram realizados vários “encontros” que discutiram a questão ambiental, sendo o Brasil signatário de vários tratados internacionais nos quais se comprometia a criar mecanismos protetivos do meio ambiente, no entanto, desde o inicio das discussões ambientais duas vertentes se formaram e se tornaram antagônicas, uma corrente defende a proteção ambiental com a criação de áreas protegidas sem presença humana (preservacionistas); e outra que defende uma proteção ambiental condicionada ao desenvolvimento ambiental sustentável, sem excluir o homem desse processo (desenvolvimentista).
Os embates entre estas duas vertentes de pensamento exprimem bem a atual situação das discussões acerca das mudanças na legislação ambiental, a grande discussão fica por conta da diminuição da chamada “reserva legal”, esta reserva legal é a área que não pode ser utilizada dentro da propriedade rural, devendo ser preservada no percentual de 80% na Amazônia legal, 35% nas áreas de cerrado, e 20% nas outras áreas.
A necessidade da preservação desta área e o percentual diferenciado de região pra região, implicam em conseqüências diretas sobre a produção agrícola nacional ,que fica engessada por uma legislação que é equivocada em muitos pontos, legislação esta criada sob pressão de organismos internacionais que não se atêm à necessidade e direito da população dependente da terra agricultável para sua subsistência.
Como visto este problema é complexo, no entanto a intromissão de questões puramente políticas ou com fantasiosas ilusões ecológicas apenas inviabilizam a construção de uma legislação atual, que possa atender tanto a proteção ambiental quanto ao desenvolvimento econômico das regiões que estão sendo tolidas desse direito que também é universal.
Diálogo pós-almoço da Vida e da Morte
Há 10 anos
9 comentários:
este assunto dá pano para manga igual diria minha avó, bom entretanto parabéns pelo blog .
Caso queira retribuir a vista http://x3crise.blogspot.com/
Ah,mas isso ai vai ficar na briga por um bom tempo!
Brasil o barato é loko e o processo é lento!
rsrsrs
brasil brasil rs.
http://tiomah.blogspot.com/
Isso não vai dar em nada!
Parabéns pelo blog!
Ah, não sei denada. Prefiro nem comentar ._.
melk é nome?? Se for, somos quase xarás.. kkkk
Prazer.. Mira Melke!! rs
Bixo, adorei sua descrição.
Sou meio que isso tbm, mas quase formada em biologia, hj, estudante de jornalismo e quase, tbm, formada em estética.
Muito bom.
Passa nos meus
São dois...
http://aindamaisestorias.blogspot.com
e
http://blogcafeexpresso.blogspot.com/2009/06/com-fluencia-une-culturas-indianas.html
Na verdade é Mira Melke ( nome conjugado.. Significa maravilha do REi.) O melke= rei vc ja devia saber neh. .rs
beijokas
Não existe desenvolvimento sustentável, já dizia Milton Santos.
O meu texto também é sobre meio ambiente, não deve gostar muito do que vais ler, mas fica a dica.
Bjs e boas férias!
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