quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O problema.

Caminhava lentamente, em passos compassados e constantes, a rua de paralelepípedos não ajudava muito, seu salto às vezes acertava a p*$#@ de uma fresta dos blocos de concreto e ela quase caiu umas 2 vezes, não sabia por que tinha ido de salto, na verdade não tinha muita certeza se devia ter ido.

A duas quadras da casa sua respiração já estava meio ofegante, agravado pela temperatura baixa digna das 5 horas da manhã, seus dedos dos pés estavam ficando um pouco dormentes pelo frio, apertou o passo sabia que ele saia as 05:30.

Aos poucos a construção bem acabada ao estilo de construções típicas no estilo que ela chamava de “moderninha” aparecia na outra esquina, nem parecia que ela viveu ali por tanto tempo.

Ainda em frente da casa deu um suspiro, o carro ainda estava na garagem, com receio se dirigiu à porta, tocou a campainha uma vez, ninguém atendeu, tocou mais uma vez, ainda sem resposta, foi até a janela lateral para ver se tinha alguém na sala, a luz ainda estava desligada, estranho, pensou, tentou mais uma vez a campainha.

Dessa vez atenderam, assustou-se com a mulher de meia idade ainda de “pijama” que atendeu a porta, perguntou por seu pai, ela disse que ele não teve que sair para atender uma cliente, era o óbice de ser médico, não quis perguntar quem aquela “vaca” era, ou mesmo perguntar o que ele tinha com seu “venerado” pai, o que mais lhe preocupava naquele momento era seu problema inadiável, este que ela tinha certeza que seu pai podia resolver.

Desolada voltou para casa, dessa vez com os sapatos nas mãos, ainda frustrada por não ter encontrado seu pai, com o dia chegando e a iluminação do sol já invadindo o horizonte que parecia tão perto naquele momento.

Teria que resolver seu problema sozinha, (que merda!!!) e não sabia nem por onde começar, se concentrou tentando lembrar das aulas que seu pai tinha lhe dado, andou de um lado pro outro olhando aquele corpo inanimado e imóvel no meio de sua garagem, desde a noite passada ele nem se mexia e nem dava sinais de vida.

Decidiu por fim dar cabo naquele imbróglio,que estava lhe deixando louca, mas espera ai, só havia um problema,ela não se lembrava do número de telefone do mecânico, e agora quem iria consertar o motor do seu carro, mas será que é o motor mesmo, putz... “pera” ai, agora ela olhou melhor, p*%$#@, de quem é esse carro!

14 comentários:

Lucas Oliveira disse...

Caramba!
Que história é essa?
Muito bom!!!

Gostei daqui...

abçs


Lucas Oliveira

admin disse...

kkkk
parabens cara!!!
http://paginadacomedia.blogspot.com

ainda mais estórias disse...

Não comentou, vim cobrar...

Outras Estórias.

http://aindamaisestorias.blogspot.com


Estórias Medíocres.

http://estoriasmediocres1.blogspot.com

Alice Daniel disse...

Um final totalmente inesperado e um texto muito bem escrito!
Gostei demais!

Agatha Vianna disse...

Sou loira e n entendi nda
Huahauahau
Texto bom.

kbritovb disse...

ahhaha bem legal

Renato Ziggy disse...

Elemento surpresa e tudo mais. Cara, isso é bom. Gosto de desfechos assim e você mandou bem. Abrazzo!

Johnny disse...

porque os "p*$#@" no lugar dos palavrões?
:S

melk jus disse...

é pq em cada lugar hà um palavrao que se encixa melhor, deixo por conta da imaginação de vcs.

Thaís A. disse...

Tô passando rápidonh aqui :/
Não li, mas amanhã eu leio :)

Beijão :*

Unknown disse...

HAHAHAHAHAHAH

tu anda demais hein nego?

Raisa Bastos y Rodrigues disse...

Que texto! E no fim ... quer dizer ... não terminou, né? Adorei :) Parabéns.

Nega Dira disse...

eu já até sabia desse teu final típico...

ahaaaaaa, não me surpreendes mais com esse suspense!!

Agatha Vianna disse...

Eu ainda quero saber quem é a vaca =D
Texto ótimo